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16/08/2019

TESTE SUA PEGADA ECOLÓGICA

"A Pegada Ecológica mede a quantidade de recursos naturais renováveis para manter nosso estilo de vida. Basicamente, tudo o que usamos para viver vem da natureza e mais tarde voltará para ela. Essa é a nossa Pegada".


Estamos diante do desafio da mudança, da adaptação às necessidades de um consumidor atento aos cuidados com o planeta. Não se trata de cortar confortos, apenas de utilizar os recursos de forma mais racional, com os olhos no mundo que deixaremos para nossos filhos e netos.

Você já pensou na quantidade de natureza necessária para manter seu estilo de vida? Sua alimentação, seu transporte, sua vestimenta, seus passeios, sua casa, tudo causa um impacto no meio ambiente. Nesse quesito, a humanidade inteira tem um longo caminho pela frente por um planeta saudável. Mas o primeiro passo é conhecer a sua própria Pegada.

Sob a ótica coletiva, o cálculo da Pegada de uma cidade, um estado ou um país tem por missão melhorar a gestão pública e mobilizar a população a rever seus hábitos. A Pegada Ecológica brasileira é de 2,9 hectares globais por pessoa, segundo o Relatório Planeta Vivo, da rede WWF. Isso significa que, se as pessoas do mundo inteiro consumissem como nós, seria necessário 1,6 planeta.

Mas tudo começa no individual. O que você comeu hoje? Tem feito muitas compras? Todas necessárias? Como andam suas viagens? Quando trocou seu celular pela última vez? Tudo faz parte da sua Pegada. Conheça-a com mais detalhes e engaje-se numa nova corrente, baseada em valores que permitam o desfrute do melhor que o planeta nos oferece com responsabilidade.

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CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E DESCUBRA!


27/02/2019

A EVOLUÇÃO DA CÉLULA


As células que mudaram a terra

Algumas das células mais antigas da Terra são organismos unicelulares chamados bactérias. Registros fósseis indicam que montes de bactérias cobriam a Terra jovem. Alguns começaram a fazer seus próprios alimentos usando dióxido de
Bactérias
Bactérias são organismos unicelulares com uma
molécula de DNA circular e sem organelas.
carbono na atmosfera e energia que colhiam do sol. Este processo (chamado de fotossíntese) produziu oxigênio suficiente para mudar a atmosfera da Terra. Logo depois, novas formas de vida respirando oxigênio entraram em cena. Com uma população de vida bacteriana cada vez mais diversificada, o palco estava montado para que algumas coisas surpreendentes acontecessem.


A Teoria Endossimbiótica                                     

Existem evidências convincentes de que mitocôndrias e cloroplastos já foram células bacterianas primitivas. Essa evidência é descrita na teoria endossimbiótica. Como essa teoria recebeu esse nome? A simbiose ocorre quando duas espécies diferentes se beneficiam de viver e trabalhar juntas. Quando um organismo realmente vive dentro do outro, é chamado de endossimbiose. A teoria endossimbiótica descreve como uma grande célula hospedeira e bactérias ingeridas podem facilmente tornar-se dependentes umas das outras para a sobrevivência, resultando em um relacionamento permanente. Ao longo de milhões de anos de evolução, as mitocôndrias e os cloroplastos tornaram-se mais especializados e hoje não podem viver fora da célula.



É apenas uma teoria

Na fala cotidiana, as pessoas usam a palavra teoria para significar uma opinião ou especulação não necessariamente baseada em fatos. Mas no campo da ciência, uma teoria é uma explicação bem estabelecida, baseada em extensas experimentações e observações. As teorias científicas são desenvolvidas e verificadas pela comunidade científica e são geralmente aceitas como fato.


Mitocôndrias têm DNA

As mitocôndrias e os cloroplastos apresentam semelhanças notáveis com as células bacterianas. Eles têm seu próprio DNA, que é separado do DNA encontrado no núcleo da célula. E ambos os organelos usam seu DNA para produzir muitas proteínas e enzimas necessárias para sua função. Uma dupla membrana circunda as mitocôndrias e os cloroplastos, mais uma evidência de que cada um deles foi ingerido por um hospedeiro primitivo. As duas organelas também se reproduzem como bactérias, replicando seu próprio DNA e direcionando sua própria divisão.


Desenhando a História da Evolução

O DNA mitocondrial (mtDNA) tem um padrão único de herança. Ele é transmitido diretamente de mãe para filho e acumula mudanças muito mais lentamente do que outros tipos de DNA. Por causa de suas características únicas, o mtDNA forneceu importantes pistas sobre a história evolutiva. Por exemplo, as diferenças no mtDNA são examinadas para estimar quão estreitamente relacionada uma espécie é para outra.

Padrões de Migração
A análise do DNA mitocondrial de pessoas em todo o mundo revelou
 muitas pistas sobre os antigos padrões de migração humana.
Archaea: Modelos para Astrobiologia

As condições na Terra 4 bilhões de anos atrás eram muito diferentes do que são hoje. A atmosfera carecia de oxigênio e uma camada de ozônio ainda não protegia a Terra da radiação prejudicial. Chuvas fortes, raios e atividade vulcânica eram comuns. No entanto, as primeiras células originaram-se nesse ambiente extremo. Hoje, um grupo de organismos unicelulares chamados archaeabacteria, ou archaea, ainda prosperam em habitats extremos.

Astrobiologistas estão usando archaea para estudar as origens da vida na Terra e em outros planetas. Como as archaea habitam lugares antes considerados incompatíveis com a vida, eles podem fornecer pistas que melhorarão nossa capacidade de detectar vida extraterrestre. Curiosamente, a pesquisa atual sugere que archaea pode ser capaz de viajar no espaço por meteorito. Tal evento poderia ter semeado a vida na Terra ou em outro lugar.


Archaea
Archaea sobrevivem hoje em ambientes extremamente duros, como lagoas de sal  
evaporativo à beira do Great Salt Lake (acima) e asfontes termais ferventes
 do Parque Nacional de Yellowstone (à direita).






Texto traduzido e adaptado do site "Learn. Genetics" - Genetics science learning center". Postagem original disponível em:(https://learn.genetics.utah.edu/content/cells/organelles/). Acesso em 27/02/2019.